sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Rebucetê Entrevista: Ladrões de Vinil

Por Ana Paula Marques

Ladrões de Vinil no Festival Grito Rock Conquista 2012/
Foto: Rafael Flores
A Ladrões de Vinil tem 6 anos de estrada e vem se consolidando como uma das principais bandas do cenário rock de Vitória da Conquista. A banda, com sua pega rock a billy, conquistou um fiel público e possui em seu histórico shows em vários festivais dentro e fora da Bahia, dividindo o palco com grandes nomes do underground, como a Vendo 147 e Autoramas. Em processo de gravação do primeiro álbum, os integrantes Lôro (guitarra e vocal), Diego (baixo) e Goma (bateria) trocaram uma ideia com O Rebucetê para contar a quantas andam a expectativa do grupo que vai se apresentar na primeira edição do Festival da Juventude de Vitória da Conquista. Os ladrões se apresentam hoje, 4 de maio, na praça Barão do Rio Branco.


O Rebucetê: A Ladrões de Vinil pode ser considerada uma das melhores bandas de rock conquistenses. Como vocês se sentem representando esse cenário em um festival de grande porte?

Ladrões de Vinil: É muita emoção. Estamos muito felizes com a oportunidade de tocar pela primeira vez na Praça Barão do Rio Branco, em um Festival desse tamanho e com esse alcance. Além de poder dividir o palco com atrações como Pepeu Gomes, Achiles Neto, que assim como nós representará a cidade, e a Vendo 147, com quem já tivemos a oportunidade de dividir o palco no Festival Big Bands em Salvador, no ano de  2010.

OR: Vocês acreditam que as bandas alternativas conquistenses estão ganhando mais espaço nesse tipo de evento?

LV: Sim. Cada vez mais podemos observar uma mudança na cena alternativa da cidade, principalmente depois do surgimento de coletivos culturais que buscam discutir as políticas de fomento à cultura e dar oportunidade para novos talentos da cidade, que já faziam um ótimo trabalho e não tinham o devido reconhecimento.

OR: Considerando o público conquistense fiel, os eventos que não valorizam a cena independente/ alternativa conquistense, estão perdendo público?

LV: Estão perdendo sim, não só por não dar chance para o cenário alternativo, mas também pela mudança do caráter dos eventos após a conquista do público. E acabam usando o evento apenas como feira de negócios, deixando um pouco de lado a valorização dos artistas da cidade e principalmente do público alternativo que tem se evadido desse tipo de evento ao longo do tempo. Os artistas da cidade tem que ter espaço pra tocar, já que alguns são bem reconhecidos fora e aqui em alguns eventos não têm o devido valor.

OR: O que vocês estão preparando para o Festival da Juventude? Vai rolar alguma participação especial no show de vocês?

LV: Vai rolar algumas surpresas, homenagens e algumas participações de pessoas que fazem o rock’n’roll acontecer na cidade, mas isso é surpresa (risos).

OR: E por fim, qual é a expectativa da banda?

LV: A expectativa é ver a praça lotada e fazer todo mundo dançar ao nosso som. E claro, começar a colher os frutos desse Festival da Juventude, que com certeza vai marcar a história de nossa cidade. 

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