Por Ana Paula Marques
Foto: Rafael Flores |
Lucas
Santtana lançou no final de fevereiro o seu novo álbum intitulado "O Deus
Que Devasta Mas Também Cura". Esse novo trabalho possui uma
sonoridade múltipla, contendo até mesmo samples de música clássica e
vídeo-game, além de letras bastante descritivas e participações especiais, como
dos cantores Céu e Curumin. É nesse ritmo que o baiano de Salvador vem se apresentar
na primeira edição do Festival da Juventude de Vitória da Conquista, como
convidado da também soteropolitana Vendo 147. Além dele, os músicos Nina Becker
e Pepeu Gomes também farão uma participação especial no show. No
backstage do evento, um pouco antes da passagem de som, Lucas nos recebeu e
contou algumas curiosidades sobre o novo trabalho. Confiram!
O Rebucetê: Muitos artistas já disponibilizaram seus trabalhos para download gratuito. Você, além disso, ainda escolheu uma rede social para o lançamento. O que você vê como um possível retorno dessa ação?
Lucas
Santtana: A gente escolheu o Facebook para fazer o lançamento do álbum
dessa vez porque é uma rede que tem crescido. O Brasil é o segundo país que
possui mais usuários dessa rede e acabou de passar a Índia. Acredito que o
Facebook acabou tomando o lugar dos blogs, essa coisa do compartilhar é muito
rápido. Se você ouve uma música, vê um disco, um livro e gosta é só apertar um
botão e compartilhar. Você joga aquilo ali e é disseminado rapidamente.
O Rebucetê:
“O Deus...” conta com a participação de artistas como Céu, Curumin, Kassin, e
Dengue. Como surgiu o convite para essas participações?
LS: Todos
eles são amigos, pessoas que a gente sai pra beber independente de música e
nossa amizade surgiu por afinidade musical.
Foto: Rafael Flores |
LS: A cena
de Belém é muito importante e tá num momento bom. Está aparecendo mais, tem uma
novela da Globo que mostra a cultura tecnobrega e por isso, acabou se tornando
mais popular. Mas a cena existe a muito tempo, desde o Verequete, passando pelo
Pinduca, enfim. É uma cena muito interessante, pois tem influência de cima, do Caribe,
com uma mistura do indígena, do negro. Essa cena foi evoluindo e ganhando esse
toque eletrônico, com o tecnobrega, e mostrando uma autenticidade muito forte.
Mas independente de estar vivendo uma exposição muito grande ou não,
indubitavelmente é algo de grande importância para o Brasil, sempre foi e vai
ser cada vez mais. Tem uma geração nova aí que tá pegando coisas do passado e
misturando com o presente, enfim.
O show Vendo 147 convida Lucas Santtana, Nina Becker e Pepeu Gomes começa logo mais, na Praça Barão do Rio Branco, no palco principal do Festival da Juventude de Vitória da Conquista. Imperdível!
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