da Redação
Foto: Revista Rolling Stones Brasil |
“Tropicalista sou eu” dizia seu pai médico que cuidava das doenças
tropicais. Gilberto Gil era simplesmente... Poeta, ou simplesmente fora de
classificação. Ai não só dos baianos se o mulato encafifasse na ideia de largar
a música depois que ouvira Jorge Ben.Uma figura sensível ainda naqueles tempos participou da passeata contra
guitarra elétrica, mais para segurar a mão de Elis e comprovar a amizade fiel
do que por achar de fato que o instrumento representasse algum risco. Afinal,
não foi o próprio Gil que subiu no palco com aqueles jovens miúdos, o tal dos
Mutantes para entoar o rock na atmosfera de Domingo no Parque?
Se já não bastasse ser exilado, deportado para longe do tempero e da areia fina ainda voltou para mais tarde ser preso de novo. Porte de maconha. Veja só que besteira mandarem os outros para reabilitação por fumar um. Gil é formado em administração de empresas. Já foi casado com Nana Caymi e tem filhos com nomes lindos (não de Nana). Gil adorou o estrangeiro, se enveredou por homenagens ao rei do reggae, ao rei do baião, até se tornar o rei da sabedoria. Foi ministro da cultura e no cargo fez pela cultura o que ninguém mais pôde, instituiu políticas cujos frutos estão na árvore ainda hoje (escondendo a podridão de novas gestões). Criou um camarote no circuito mais badalado do carnaval baiano, recebeu inúmeras críticas dos intelectuais e da massa popular. Mas resiste, persiste, segue em frente com seus sonhos, que não são os mesmos de quando jovem, mas trazem a mesma luminosidade e alegria de outrora. Hoje, Gilberto Gil completa 70 anos carregados de história e sabedoria. O Rebucetê parabeniza e homenageia aquele que tanto está presente em nossos dias.
Se já não bastasse ser exilado, deportado para longe do tempero e da areia fina ainda voltou para mais tarde ser preso de novo. Porte de maconha. Veja só que besteira mandarem os outros para reabilitação por fumar um. Gil é formado em administração de empresas. Já foi casado com Nana Caymi e tem filhos com nomes lindos (não de Nana). Gil adorou o estrangeiro, se enveredou por homenagens ao rei do reggae, ao rei do baião, até se tornar o rei da sabedoria. Foi ministro da cultura e no cargo fez pela cultura o que ninguém mais pôde, instituiu políticas cujos frutos estão na árvore ainda hoje (escondendo a podridão de novas gestões). Criou um camarote no circuito mais badalado do carnaval baiano, recebeu inúmeras críticas dos intelectuais e da massa popular. Mas resiste, persiste, segue em frente com seus sonhos, que não são os mesmos de quando jovem, mas trazem a mesma luminosidade e alegria de outrora. Hoje, Gilberto Gil completa 70 anos carregados de história e sabedoria. O Rebucetê parabeniza e homenageia aquele que tanto está presente em nossos dias.
#gilbertogileuvoucomerseub olo
O Rebucetê Indica:
III Festival da Música Popular Brasileira, São Paulo, outubro de 1967: Gil apresenta a canção "Domingo no Parque" ao lado dos jovens mutantes. A canção viria a marcar junto a "Alegria Alegria" de Caetano Veloso, o início da Tropicália.
Festival da Cultura Digital, Rio de Janeiro, dezembro de 2011: Gil apresenta sua visão do que é ser um hacker, fala sobre os Pontos de Cultura e o futuro do programa Cultura Viva. Aqui o mestre mostra o quão viva está suas ideias de convergência (espiritual, tecnológica, musical, etc) iniciadas lá nos anos tropicalistas.
Para encerrar, indicamos a canção "Realce", versão do álbum "Gilberto Gil Unplugged" de 1994. "Quanto mais purpurina melhor!"
*Trecho da música "Dona Canô" de Neguinho do Samba:
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