Por Murillo Nonato
Na noite de terça (17/07), ocorreu, no Enecom, o Painel "A Voz do Oprimido Está no Ar"; a atividade teve por objetivo discutir o tema central do encontro, a democratização da comunicação.
Apesar das breves falas, devido ao curto tempo cedido aos palestrantes, importantes questões foram abordadas, como, por exemplo, a necessidade de apropriação das novas tecnologias pelos movimentos sociais na contribuição da luta contra a criminalização desses movimentos pelos grandes meios e a higienização das áreas onde serão construidas infra-estrutura para os eventos da copa através da remoção de moradores e da eliminação da população de rua pela polícia .
Além disso foram apontados as grandes falhas e problemas enfrentados pelas rádios comunitárias, como a falta de recurso financeiro (nesse tipo de concessão os anúncios publicitários não são permitidos), o despreparo do programador, a manutenção das rádios nas mãos de famílias e a programação espelhada na estética comercial.
Para o estudante de Comunicação da Uesb, Guilherme Barbosa, 20, o debate sobre a democratização da comunicação dentro do encontro é essencial já que o tema não é abordado na academia. "Essa discussão é muito importante a partir do momento em que a gente entende que democratizar a comunicação é democratizar o país, seja politicamente ou culturalmente. É importante que as pessoas mostrem a cultura e a realidade do lugar em que vivem e não necessitem de mediação para essa realização, não necessite do olhar de fora. É importante que ele possa se expressar de forma livre", disse ele.
Na noite de terça (17/07), ocorreu, no Enecom, o Painel "A Voz do Oprimido Está no Ar"; a atividade teve por objetivo discutir o tema central do encontro, a democratização da comunicação.
Apesar das breves falas, devido ao curto tempo cedido aos palestrantes, importantes questões foram abordadas, como, por exemplo, a necessidade de apropriação das novas tecnologias pelos movimentos sociais na contribuição da luta contra a criminalização desses movimentos pelos grandes meios e a higienização das áreas onde serão construidas infra-estrutura para os eventos da copa através da remoção de moradores e da eliminação da população de rua pela polícia .
Além disso foram apontados as grandes falhas e problemas enfrentados pelas rádios comunitárias, como a falta de recurso financeiro (nesse tipo de concessão os anúncios publicitários não são permitidos), o despreparo do programador, a manutenção das rádios nas mãos de famílias e a programação espelhada na estética comercial.
Para o estudante de Comunicação da Uesb, Guilherme Barbosa, 20, o debate sobre a democratização da comunicação dentro do encontro é essencial já que o tema não é abordado na academia. "Essa discussão é muito importante a partir do momento em que a gente entende que democratizar a comunicação é democratizar o país, seja politicamente ou culturalmente. É importante que as pessoas mostrem a cultura e a realidade do lugar em que vivem e não necessitem de mediação para essa realização, não necessite do olhar de fora. É importante que ele possa se expressar de forma livre", disse ele.
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