quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Por toda a cidade, curtindo a saudade, tô por aí


Da Redação


"Contra o mundo reversível e as ideias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do pensamento que é dinâmico. O indivíduo vítima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas. E o esquecimento das conquistas interiores.”


Olha lá quem vem virando a esquina, vem Diego com toda alegria festejando. Lá pelas tantas da madrugada, chorando mágoas de amor num bar de karaokê, ele soube da novidade. É supimpa, é bacaninha, gostosinho de mamãe. É O Putetê na sua segunda edição, chegando junto com o calor do verão pra aquecer os corações das princesas e príncipes desse lugar.

Eu morro de amor por ela e ela nem aí e é justamente por isso que eu me afogo num copo de cerveja, quem sabe lá, esteja minha solução. Porque você sabe, a saudade é um prego, coração é um martelo e machuca, machuca, machuca. Mas não mude de assunto, vamos todos a bailar, ela e o namorado dela, eu e a minha namorada. Afinal, esta amante da balbúrdia cavalga encostada ao meu sóbrio ombro. Vixe! “Muita treta, vixe!” Nada de dormir na praça, chega junto, vamos nos achar no toque do destino, no brilho de um olhar, mira que bela! E veja bem, nada de me trair con la mujer de Agustino!

Não sabe o que vestir? “Tupi, or not tupi that is the question.” A dica é sempre fácil e cultzinha: saia vermelha, camisa preta, se quiser mais brilho a gente faz pra baiana um vestido de prata, quem sabe um parangolé? Seja como for, seja nu, de burca ou de saltinho rosa de plástico, venha logo pra abalar! Tenta também uns brincos de pena, é pura produção artesanal, com todo o respeito, é claro. Mas vai bem soltinha, relax, descontraída e sorria que eu estou te filmando, sorria o coração tá gravando.

A cor dessa cidade sou eu, o canto dessa cidade é meu, mas pode ser seu também. Andam dizendo por ai que nesse tal de Putetê vai rolar karaokê e ate concurso do Rei e Rainha do brega. Ou Rainha e Rainha, ou Rei e Rei. Aqui tudo é possível, é só abrir as suas asas e soltar as suas feras. Não importa se você dança bem, dança mal ou dança sem parar. Queremos você justamente assim, suados, sorrindo, molhados de amor, chorando feliz, de prazer ou de dor, com palavras e palavras se perdendo no ar, com “este ar impregnado de dendê”.

No dia 1° de dezembro, vou chamar a patricinha pra dançar, pegar na mão dessa menina e levar ela pro salão, se ela achar ruim, vou logo me defendendo, que eu não sou vagabundo, não sou delinquente, eu sou é um cara carente. E se eu me retar, dançarei nu pelado nu flagrante flagrado no mar de dentro da cratera da lua, mesmo sem saber onde termina a minha e onde começa a sua. Até porque “nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império”. E assim seguimos, olhando seu lindo rostinho, querendo te fazer carinho e te por pra nanar.

No mais, é só indo pra conferir. Você pode encontrar muitos amores, mas ninguem vai te dar o que eu te dei. Quando gatinhos e gatinhas descobriram que festas d”O Rebucete eram férteis e verdejantes, escreveu no mural do facebook: “tudo o que nela se planta, tudo cresce e floresce” e assim, O Putetê bombou.

Modo de usar:
O Putetê II - Eu não presto, mas eu te amo
Quando: 1º de Dezembro
Onde: Viela Sebo-Café
Quanto: R$7 - primeiro lote.

Aguarde minhas instruções. Confirme sua digníssima presença no nosso evento.

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