Por Bianca Brito (Paulinha segurou o gravador)
Nevilton foi a terceira atração a se apresentar na noite de sexta do Festival Suíça Bahiana. Com muita energia no palco, o Power Trio de Umuarama, Paraná, formado por Nevilton, Tiago Lobão e Flipi Stipp, fez um show super animado e mostrou o que é um verdadeiro rock brasileiro.
O vocalista e responsável pelo nome da banda, Nevilton, conversou com o Rebucetê. Take a look no que foi dito.
Rebucetê: A Nevilton esteve aqui em Vitória da Conquista ano passado, e se apresentou no Teatro Carlos Jehovah, causando uma ótima impressão no público. O público conquistense deixou impressão semelhante?
Nevilton: Com certeza. Nossa primeira ocasião aqui foi muito gostosa. Na verdade foi tão corrido quanto hoje, a gente chegou e já foi passar som e tal. Foi uma super correria, mas o show daquele dia foi num ambiente que era tipo uma arena. O Teatro Carlos Jehovah é incrível pra um show assim, é super dinâmico. Todo mundo pôde participar e mesmo com pouca gente, já dá uma sensação super confortável, todo mundo super envolvido, sabe? Eu lembro que foi uma galera muito legal, as impressões foram boas, todo mundo dançando e eu dançando no meio da galera. Só não lembro se eu tirei a roupa, mas dava pra ter tirado de tão feliz que eu estava. (risos)
R: Esse ano a Nevilton venceu a categoria Experimente do Prêmio Multishow 2011, lançou o disco “De verdade”, abriu shows importantes, ente outras coisas. Fale um pouco como foi 2011 pra banda.
N: Desde que a gente entrou em turnê, estávamos lançando o Pressuposto, então o disco com cinco músicas foi um termômetro pra gente saber o quê rolava, o quê não rolava, o que era legal. A gente aprendeu muito nesse caminho até o que tá rolando hoje. Aconteceram muitas, muitas coisas. Shows que eram menores, outros maiores. A gente passou por muitas situações. Abrimos o show do Green Day, foi uma grande experiência pra nós. Nessa mesma época, a gente foi convidado também pra tocar na festa da Rolling Stone, junto com Erasmo Carlos, que é um grande ídolo. Então muitas coisas boas aconteceram, graças a Deus e graças a muito trabalho, muita seriedade, sabe?
R: A banda se coloca no gênero rock brasileiro. O que é o rock brasileiro da Nevilton?
N: Acho que o rock brasileiro é uma grande mistura, uma grande síntese, é algo tão rico quanto o próprio brasileiro. O que somos nós, brasileiros, cara? Uma grande mistura de muita coisa que constitui a nossa hitória e só os genes mais legais é que estão mantendo isso, né? O rock brasileiro é isso, é não querer se prender a um ‘rockão’ clássico do Led Zepelin. A gente ama Led Zeppelin, mas isso faz parte de outro setor, a gente comeu com farinha isso daí, e é o Luiz Gonzaga também nessas paradas, é o Raul Seixas...
R: Por onde se anda fazendo um bom rock brasileiro?
N: Eu acho que tem muitas bandas fazendo um som mais pessoal, autêntico, que parece com o que eles são. Eu acho que é isso daí, isso é o rock brasileiro. Autenticidade de um brasileiro.
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