Foto: Divulgação/ Myspace |
Por Rafael Flores e Bianca Britto
Herdeiros do Clube da Esquina e entusiastas do rock contemporêneo, a banda Transmissor se apresenta em Vitória da Conquista nesta sexta-feira. O quinteto mineiro é a segunda atração a se apresentar durante o Festival Suiça Baiana. Para ter um gostinho de como será esse show e conhecer detalhes da banda, o Rebucetê entrevistou Leonardo Marques, responsável pela guitarra e voz.
Herdeiros do Clube da Esquina e entusiastas do rock contemporêneo, a banda Transmissor se apresenta em Vitória da Conquista nesta sexta-feira. O quinteto mineiro é a segunda atração a se apresentar durante o Festival Suiça Baiana. Para ter um gostinho de como será esse show e conhecer detalhes da banda, o Rebucetê entrevistou Leonardo Marques, responsável pela guitarra e voz.
Leonardo Marques: A gente se juntou pra fazer música junto no final de 2006, eu e o Thiago voltamos pro Brasil depois de morar em Los Angeles por vários anos trabalhando em outro projeto musical juntos. Foi a saudade de fazer e escutar músicas cantadas em Português que foi nosso norte no começo. Todo mundo já teve outras bandas e a gente queria fazer alguma coisa mais leve, sem muita pressão de "dar certo" ou qualquer coisa do tipo. A primícia era e sempre vai ser a gente estar se divertindo.
R: Por que a banda foi batizada com esse nome?
L.M.: A escolha do nome foi um tanto quanto aleátoria ou estética pode-se dizer. Tinha esse nome na cabeça pra começar uma nova banda ainda nos Estados Unidos e quando decidimos fazer isso juntos acabamos usando o nome. Acho que todo mundo gosta da sonoridade dele. Hoje asociamos o nome com milhões de outros sentimentos acumulados durante nossa trágetória.
R: Em 2008, a banda lançou seu primeiro CD intitulado "Sociedade do Crivo Mútuo". O que é a sociedade do crivo mútuo e o que este disco trouxe para a banda?
L.M.:"Sociedade do crivo Mútuo" foi um conceito que a gente usou e continua fazendo até hoje. Foi uma forma de todos ficarem abertos a críticas pra chegar num resultado melhor nas composições, seja na letra, melodia ou arranjo, a gente criou um ambiente onde todo mundo pudesse mostrar suas músicas, ser vulnéral e aberto o bastante pra escutar e trabalhar juntos as composições de cada um.
O resultado que esse disco gerou foi uma grande surpresa pra todo mundo envolvido com a banda. Acho que ele tem canções e letras que representavam muito pra gente na época e muitas pessoas de lugares que nunca imaginamos no Brasil se identificaram com elas também.
R: Quais influências musicais tem inspirado o quinteto transmissor?
L.M.: Essa pergunta é sempre difícil de responder porque todo mundo escutou e escuta muita música o tempo inteiro. Temos nossas intercessões, na produção do nosso segundo disco, "Nacional", a gente estava escutando junto muito aquele último do Caetano, "Racional" do Tim Maia, James Brown, Mulatu Astake, "Tabua da esmeralda" do Jorge Ben e milhares de outras coisas.
R: "Nacional", segundo disco do grupo, foi lançado este ano. Como está sendo 2011 para a Transmissor?
L.M.: Lançamos ele na internet em Agosto e agora em Novembro vamos fazer o lançamento do CD, está bem legal ir tocar longe de casa, como em Salvador e escutar o públicocantando todas músicas novas, é uma sensação muito bacana isso que está acontecendo.
L.M.: O site tem a idéia de transmitir ao vivo qualquer situação que a banda estiver envolvida, seja uma gravação, um ensaio, um show, uma passagem de som. Foi bem legal saber que amigos em Góias puderam assitir a um show nosso em Belo Horizonte, ou saber que o pessoal do Brasil acompanhou de perto nossas andanças pelo Texas esse ano quando participamos do festival SXSW.
R: Dia 28 deste mês, tem show da Transmissor, no Festival Suiça Bahiana (FSB), aqui em Vitória da Conquista. No entanto não é a primeira vez que vocês se apresentam na Bahia. O que vocês acham do público daqui?
Tocamos duas vezes em Salvador com nossos grandes amigos da Maglore, foi muito importante pra gente os dois shows, mostrou que nossa música está chegando de uma maneira bem legal a outros pontos do país e o pessoal da Bahia foi muito querido com a gente cantando muito as músicas.
R: Como anda a expectativa para o Festival Suíça Bahiana? O que o público pode esperar do show de vocês?
Estamos super empolgados pra tocar em Vitória da Conquista, ouvimos dizer que o público da cidade é muito bacana e gosta muito de música. Vamos tocar músicas do primeiro e do nosso segundo disco, e algumas outras surpresas no decorrer do show. Vai ser bem bacana participar do evento e poder também assitir aos outros shows que vão rolar.
Vídeo-clipe oficial da música "Eu & você":
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