quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Rebucetê Entrevista: O Círculo

Por Rafael Flores e Thais Pimenta (contribuição gostosa de Mariana Kaoos)

Foto: Rafael Flores
A banda O círculo, com 5 anos de estrada veio participar do Festival Avuador, o qual, em sua segunda edição, foi realizado nos últimos dias 25 e 26 de novembro em Vitória da Conquista. 

Sexta passada, o Rebucetê foi ao Rancho Cultural encontrar os caras da banda. Lá aconteceria uma tarde de autógrafos, promovida pela Rede Motiva como parte da programação do Festival Avuador. No ambiente as formalidades eram dispensadas: fãs, artistas, pseudo-jornalistas e cervejas conviviam harmoniosamente.

Em entrevista para O Rebucetê, o grupo soteropolitano, que já vem embalando a trilha sonora dos conquistenses há algum tempo, falou sobre mudanças, a relação com o público e a parceria com o Conexão Vivo. Por fim, em vídeo, os meninos indicam pra os rebuceteiros de plantão, coisinhas pra se assistir, ouvir, ler e contemplar no verão que já vem.

Mudanças

Foto: Rafael Flores
“Acho que mudança em toda banda é uma constante, toda banda tá sempre mudando a cada dia mesmo, a cada álbum. A mudança maior que tivemos foi no vocal, com a entrada de Royi. Mas assim, para nós não mudou tanto porque o que a gente sempre fez continua, são os mesmo músicos, a mesma galera, é a mesma energia, então pra gente isso não mudou tanto. Estarmos juntos, gostar de tocar juntos, gostar de fazer um som juntos, isso é o mais bacana, e o que muda, muda nossa relação para melhor. É claro que há atritos, um carro não anda se não tiver atritos. É, acho que a mudança é isso, um fator constante, natural, e por todas as mudanças que passamos, continuamos porque o principal é isso, a gente gosta muito de tocar juntos.” – Israel Jabar, tecladista.

A relação com o público conquistense

“Cara, vir aqui pra Vitória da Conquista tocar é um abraço que a gente recebe toda vez com um calor, é sempre visceral o show aqui, pelo público que canta as canções, que faz do show d'O circulo, de verdade um lugar pra se divertir. Tem até uma história que eu queria deixar registrado, é que da primeira vez que eu vim tocar aqui, um rapaz entrou no nosso camarim pra falar que ele tinha se casado e que a trilha sonora do casamento dele foram nossas canções. Então isso pra gente não tem preço, o que a gente faz de verdade, o que se preocupa em fazer é que nossas canções sejam trilhas de momentos bacanas da vida das pessoas. E aqui em Conquista o público sente isso e se dá de verdade pra que a gente toque e perceba , talvez, no público um casal se encontrando, se cortejando. Sabe, ter ali o cara que tá cantando, fechando o olho, tomando a canção como dele, e isso é muito especial e aqui em Vitória da Conquista é notável. É um grande prazer tocar aqui.” – Roy, vocalista


Foto: Rafael Flores


A parceria com o Conexão Vivo

“Acho que o conexão vivo tem um conceito muito parecido com o do O circulo, a gente se preocupa, o 'Eu Humano' (novo álbum da banda) fala um pouco sobre isso, a necessidade de você se conectar, se religar. O Conexão Vivo consegue levar a música para todos os lugares, Conquista, Itabuna, Juazeiro; desassocia a canção dos grandes centros  e leva pra onde o público está. Assim também caminha O Circulo, a gente diz, estamos em toda parte. Toda vez que a gente vem tocar, cantar aqui lembrar em dizer muito obrigada ao Conexão Vivo e as pessoas que fazem esse trabalho”. - Roy.

“Em relação a parceria é uma relação bacana, porque é até natural. A grande onda do projeto é colocar as bandas que fazem o cenário da Bahia e do Nordeste em evidência. Enquanto O circulo tá tocando aqui, tem outra banda da região, do nordeste tocando também, acho uma parceria natural e bacana.” – Roy.

O contato com outras bandas

“O próprio conceito do festival possibilita que o artista esteja tocando pra um publico que de repente não conheça o trabalho dele, que foi ali pra ver outra banda. Nós temos contatos também com outros artistas, pra trocar um figurinha, costurar uma ida ao local onde esses artista fazem mais sucesso, tocam mais o seu som, e vice e versa. Acho que o Festival , o conceito do Conexão Vivo é esse, essa troca fluida, liquida entre os artista e o publico, e as pessoas que trabalham para que a noite aconteça.”- Roy.




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