Por Bianca Brito
A Hillbillly Rawhide levantou poeira do chão no Festival Suiça Bahiana. A banda que propõe um resgate do rock country criou um clima fantástico de um clássico filme western. Antes do show, em uma conversa tranquila no meio da galera, Mark Kleberson, responsável pelo violino e voz, nos contou um pouco sobre o trabalho. Pra completar a diversão, o barbudo contou uma estória interessante para o Rebucetv, dá o play aqui embaixo:
O Rebucetê: Vocês já têm um tempinho de estrada, num estilo próprio que é o rock country. E vocês vêm em um caminho de resgatar esse estilo no Brasil. Como é essa história?
Mark Kleberson: Então, a ideia é justamente essa daí. Procuro desde a raiz do rock’n roll, desde o rockabilly, antes do country mesmo, estava essa raiz que é o “hillbilly”. Então nós fizemos o resgate desse estilo, e misturamos com outros estilos modernos, como o rock’n roll e outros estilos,sei lá. A idéia é justamente essa, resgatar esse estilo, trazer pro Brasil e encontrar a raiz do rock’n roll.
R: E dá certo?
MK: Tem funcionado. Pra nós está sendo bastante divertido.
R: Quais são as influencias musicais de vocês?
MK: As mais fortes acho que são Hank Wiliamns, Jhonny Cash, Jimmie Rodgers, também Motorhead. É, acho que essas são as principais influências do rock com o country.
R: A banda já tem um tempinho de estrada nesse meio independente. O que vocês acham que mudou de quando começaram a carreira pra agora? O que vocês enxergam dessa cena?
MK: O que mudou é que agora estamos tocando em um circuito maior. Até então ficávamos apenas em Curitiba, tocando no bares underground de Curitiba. Agora estamos saindo, porque assim, a banda cresceu também. E o que mudou também foi a formação, no inicio éramos só eu, o Coxinha e o Caveira..
R: Coxinha? Meu apelido é coxinha (risos).
MK: Sério?
R: É!
MK: É, então...o nosso vocalista é o Coxinha. Mudou também que no começo tinha mais o cajón que Juliano tocava, agora é mais a bateria. Também temos um piano, mas infelizmente o pianista não veio nessa turnê. Mas na formação original tem o piano. Então, o que mudou mesmo é que nós estamos saindo de Curitiba.
R: Como foi que essa circulação de vocês cresceu?
MK: Então, nós estamos viajando pelo Brasil inteiro, vendendo os CDs, o Siívio tá dando uma força pra gente, ele é o nosso manager. E acontece também que várias pessoas do Brasil inteiro já conhecem o nome da Hillbilly, só que a Hillbilly fica mais em Curitiba, ali no Sul. O nome da banda começou a ser divulgado nas redes sociais e as pessoas conhecem pela internet, mas não conhecia ao vivo, então começaram a reclamar, pedir pra gente fazer uma viagem pelo Brasil para as pessoas conhecerem a banda ao vivo. Antes a única forma dos nossos fãs assistirem o show era indo para Curitiba, mas agora estamos saindo de lá para levar o show justamente para essas pessoas que estão pedindo. Aqui no Nordeste mesmo há vários locais que vendem nosso CDs e que a banda nunca tocou.
R: Então, estão animados? Essa é a primeira vez na Bahia, né?
MK: Essa é a primeira vez na Bahia, primeira vez no Nordeste. Tocamos em Tocantins já, Tocantins e o Rio de Janeiro, o mais ‘norte’ do Brasil que fizemos foi Rio de Janeiro e Tocantins, e agora Vitória da Conquista.
R: E agora vão subindo um pouquinho...
MK: É, vem aí Recife, Natal e Fortaleza.
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