sábado, 3 de março de 2012

Maldita no Grito Rock 2012

Por Ana Clara Rizério e Maria Eduarda Carvalho



Foto: Rafael Flores
Quinta-feira foi dia de rock, bebê. O Viela Sebo-Café foi palco das bandas Mictian, de Vitória da Conquista, e Maldita, do Rio de Janeiro.

O Rebucetê aproveitou a oportunidade para bater um papo com os cariocas da Maldita - em turnê pela Bahia - e que, após a Noite Fora do Eixo conquistense, ainda passam por Salvador e Feira de Santana nesse final de semana.

Se você não está estranhando esse nome, a sua memória está te ligando à última passagem deles por aqui, em outubro no Festival Suíça Bahiana. Teve até vídeo de Halloween estrelado pelo vocalista Erich Mariani. Mas, se você não se recorda, conheça aqui mais um pouquinho da Maldita e algumas histórias interessantes desse grupo não menos peculiar.

O Rebucetê: Vocês acabaram de participar do Grito Rock, o maior Festival Integrado da América Latina, já tinha rolado a chance de tocar em outros palcos desse festival?

Vidaut: Já participamos de alguns por aí, no Recife, no Rio e na região Sul também.

OR: Nessa edição vocês vão participar de três shows, montando uma mini-tour pela Bahia, já tiveram essa experiência antes?

Vidaut: Já fizemos uma turnê pelo Nordeste. Quando viemos tocar aqui em Vitória da Conquista, no Festival Suíça Bahiana ano passado, fizemos um show em Salvador também. Tour nunca rolou, mas já tocamos por lá algumas vezes no Palco do Rock.

OR: Sobre esse show que está circulando, vocês estão apresentando alguma gravação recente?

Foto: Rafael Flores
Vidaut: O show é um mix dos três discos. É bem dosado, quatro, cinco músicas de cada álbum. A partir do mês que vem a gente começa a montar um projeto novo com cinco músicas inéditas.

OR: Vocês gravaram na favela da Rocinha o clipe da música “Bastardos da América”. Conta um pouco pra gente sobre essa experiência e sobre a parte estrutural - a Rocinha ainda não era pacificada, como foi o acesso a isso?

Lereu: A ideia do clipe foi mostrar que na comunidade não tem só forró, funk e pagode. Tem uma galera do rock lá e foi basicamente para divulgar isso. Quem convive naquele ambiente conhece, mas a maioria das pessoas - como estão de fora - não. Eu morei lá a vida toda até ano passado e esse canal partiu de mim, fazendo parte da banda e conhecendo todos os moradores. A gente reuniu todo mundo, fizemos várias reuniões pra conseguir viabilizar o que a gente pretendia para o clipe, o que queríamos mostrar.

OR: A banda abriu dois shows para o Marylin Manson, no Rio de Janeiro e em São Paulo e rolou uma polêmica a respeito da réplica de um fuzil que o Erich exibiu no palco, envolvendo inclusive a polícia, qual foi o desfecho dessa história?

Foto: Rafael Flores
Erich: Eu tive que prestar depoimento porque o delegado achou que era um fuzil de verdade. E o Belo colecionava fuzis - sabe o Belo? O Leonardo Di Caprio brasileiro... Então, aí eles vieram me procurar achando que era um fuzil mesmo e eu o levei até a delegacia e expliquei que não era original e o policial respondeu ‘tá bom’. Aí eu perguntei se eles queriam que eu o deixasse lá, mas eles responderam que não, então eu trouxe de volta pra casa e continuo usando nos shows. A réplica é muito parecida com o original mesmo. 

OR: Para finalizar, outra polêmica, o Rebucetê quer saber, sodomia no palco já rolou ou não rolou?

Vidaut: Rolou e rolará sempre, ponto (risos). No rules.

Confira o vídeo da Maldita no Festival Suíça Bahiana de 2011.Era Halloween e o Erich nos contou uma história macabra:


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