quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Rebucetê Entrevista: Dost

Por Ana Paula Marques


Foto: Noite Fora do Eixo Conquista 2012
Erlan Canguçu, Arthur Santana, Ronniê Marques e Luiz Castro: quatro garotos de cidades diferentes, unidos por um único motivo: a vontade de fazer música. Juntos desde o ano de 2010, montaram uma banda em Vitória da Conquista, com um repertório variado, que perpassa desde as músicas autorais até os covers. Perto de fazer o primeiro show fora de Conquista, os meninos falaram em entrevista ao O Rebucetê sobre o novo EP "Quanto Tempo Dura o Eterno" (clique no link para baixar gratuitamente), lançado recentemente no Facebook e sobre as mudanças que a banda passou ao longo das experiências. 

O Rebucetê: A banda atua no cenário underground de Vitória da Conquista há algum tempo e já dividiram o palco com a banda Maglore, que tem um público grande na cidade. Sentem alguma diferença no trabalho de vocês ao longo desse percurso?

Dost - Já faz dois anos desde a criação da banda, nesse tempo muita coisa se passou e acabou interferindo no nosso som. A ideia inicial do que seria a Dost é bem diferente do som que tocamos hoje. Quando fomos tocar com a Maglore, que aliás, foi nosso primeiro show, foi o momento que paramos para montar um repertório, fazer teste e a partir daí, perceber o que se tornaria a Dost. As mudanças vieram de formas naturais, fruto do tempo que vai dando mais maturidade as nossas composições e ao nosso som.


O Rebucetê: De onde vem a inspiração da composição do primeiro EP? Existe algum tipo de significado no título?

D - A inspiração é fruto das relações pessoais de cada autor. Na Dost não temos o costume de compor juntos, por isso, cada música traz um pouco do que a pessoa vive naquele momento. O título foi uma das coisas mais difíceis de decidir, pois teria que representar as músicas nele. "Quanto tempo dura o eterno?" foi escolhido justamente por focar em um dos temas centrais da nossa musica, que é o tempo, as mudanças que ele nos traz como ser humano.


OR: O fato de vocês serem de cidades diferentes já é algo positivo para difusão do trabalho?


D - Sim, o fato de sermos de regiões diferentes faz com que tenhamos uma maior visibilidade. Arthur é mineiro, Erlan e Luiz são baianos e Ronniê é pernambucano. Ao divulgar nosso EP somente entre nossos amigos já atingimos três estados do brasil. Como somos de cidades muito pequenas (Malhada de Pedras - BA, com 9 mil habitantes e Divisa Alegre - MG, com 6 mil habitantes) a aceitação desse estilo musical não é tão grande, porém a ajuda dos amigos é muito importante, ao divulgar a banda na internet. O EP foi lançado há duas semanas e está em uma fase que nossas músicas chegam em lugares cada vez mais longes. Essa semana já teve uma garota de Manaus que curtiu a banda e disse que conheceu a partir de uma indicação de um amigo que mora no Rio de Janeiro, isso nos deixa muito contente porque agente percebe que o EP está tendo uma boa aceitação.

OR: No próximo sábado, 20 de outubro, vocês irão tocar numa casa de shows em Bom Jesus da Lapa, com a banda Dona Iracema. Já podem adiantar o que estão preparando para esse show?

D - Esse próximo show é o primeiro da Dost fora de Vitória da Conquista, o que nos deixa bastante ansiosos. É uma experiência totalmente diferente, local novo, público novo. Nesse show vamos tocar o EP "Quanto tempo dura o eterno" na íntegra e fazer alguns covers que a gente vinha fazendo. Mas já estamos trabalhando num repertório mais autoral para os próximos shows.

A banda Dost toca no próximo sábado, 20 de outubro, às 20:00 h, na Casa da Música, em Bom Jesus da Lapa - Bahia, juntamente com a banda Dona Iracema. Ingressos R$5,00.

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