Sábado (08) foi dia de conferir a segunda noite do Festival Suíça Bahiana 2012. Shadowside (SP), Na Terra de Oz (BA), Pouca Vogal(RS) e Vivendo do Ócio (BA) formaram a grade de encerramento do festival.
Da RedaçãoShadowside/ Foto: Purki |
A abertura ficou por conta da banda de heavy metal Shadowside. Apesar de
iniciado no horário previsto, o show acontecia enquanto o público ainda chegava
na Arena Miraflores. Dani Nolden (vocal), Raphael Mattos (guitarrista), Fabio
Carito (baixo) e Fabio Buitvidas (bateria) estavam vestidos como mandam as “normas”
do rock, de blusas pretas e Converse. A vocalista mostrou uma performance
bonita e um bom domínio de palco e público.
Representando o rock conquistense, Na Terra de Oz é um "grupo formado por amigos que se conheceram em ocasiões não convencionais". Apesar do pouco tempo de estrada, Na Terra de Oz lançará em breve seu primeiro EP e a apresentação da banda no FSB 2012 foi uma prévia do que está por vir, contando com músicas autorais como Azul e Branco, Clichê e Café com Nostalgia. Porém, foi um show arrastado, com muitas falhas técnicas que causaram uma dispersão generalizada na arena.
Foto: Rafael Flores/ Foto: Rafael Flores |
A empolgação do público conquistense agradou mais uma vez o roqueiro gaúcho. Da última vez que tocou por aqui em 2006, considerou um dos seus melhores shows. O repertório correspondeu à expectativa da arena, ávida por ouvir um pouco do que foram os Engenheiros do Hawaii e cantarolar alguns refrões compostos exclusivamente para o Pouca Vogal.
Humberto Gessinger (Pouca Vogal)/ Foto: Rafael Flores |
Vivendo do Ócio/ Foto: Rafael Flores |
O repertório foi composto por músicas do segundo álbum do grupo, “O pensamento é um imã”, lançado recentemente pelo selo independente Deck Disc. Porém, não faltaram antigos hits como “Fora Mônica”, “Meu Precioso” e “Rock Pub Baby”.
O Festival Suíça Bahiana se despede mais uma vez com um saldo positivo para a cidade. O evento une o que vem sendo produzido no interior e nos grandes centros e se configura como a verdadeira cena da música nacional. E ainda desmistifica que a cena alternativa é composta apenas de rock n’roll, agregando ao movimento estilos antes considerados “de gueto”, como o hip hop e o ragga.
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