domingo, 9 de dezembro de 2012

[#FSB2012] Com um público excitado, Festival Suíça Bahiana 2012 se encerra

Sábado (08) foi dia de conferir a segunda noite do Festival Suíça Bahiana 2012. Shadowside (SP), Na Terra de Oz (BA), Pouca Vogal(RS) e Vivendo do Ócio (BA) formaram a grade de encerramento do festival.

Da Redação
Shadowside/ Foto: Purki


A abertura ficou por conta da banda de heavy metal Shadowside. Apesar de iniciado no horário previsto, o show acontecia enquanto o público ainda chegava na Arena Miraflores. Dani Nolden (vocal), Raphael Mattos (guitarrista), Fabio Carito (baixo) e Fabio Buitvidas (bateria) estavam vestidos como mandam as “normas” do rock, de blusas pretas e Converse. A vocalista mostrou uma performance bonita e um bom domínio de palco e público. 


Representando o rock conquistense, Na Terra de Oz é um "grupo formado por amigos que se conheceram em ocasiões não convencionais". Apesar do pouco tempo de estrada, Na Terra de Oz lançará em breve seu primeiro EP e a apresentação da banda no FSB 2012 foi uma prévia do que está por vir, contando com músicas autorais como Azul e Branco, Clichê e Café com Nostalgia. Porém, foi um show arrastado, com muitas falhas técnicas que causaram uma dispersão generalizada na arena.

Foto: Rafael Flores/ Foto: Rafael Flores
Assim que findada a participação de Na Terra de Oz, o público já começava a se aglomerar pela grade de contenção, aguardando por algum vislumbre de Humberto Gessinger. À aparição de qualquer membro do staff de Pouca Vogal, o público reagia energicamente. Acompanhado de Duca Leindecker - também remanescente de uma banda dos anos 80 (Cidadão Quem) - o líder dos Engenheiros do Hawaii subiu ao palco ao som de urros, sussurros e aplausos.

A empolgação do público conquistense agradou mais uma vez o roqueiro gaúcho. Da última vez que tocou por aqui em 2006, considerou um dos seus melhores shows. O repertório correspondeu à expectativa da arena, ávida por ouvir um pouco do que foram os Engenheiros do Hawaii e cantarolar alguns refrões compostos exclusivamente para o Pouca Vogal.

Humberto Gessinger (Pouca Vogal)/ Foto: Rafael Flores

Grande parte do público deixou a arena após a súbita saída de Gessinger e Leindecker. Ainda assim o show de encerramento, que estava nas mãos da soteropolitana Vivendo do Ócio, foi agitado e divertido. Com certos ares de banda britânica, os garotos trazem nas letras a (pseudo) vida alcoolica e bucólica do indie rock. Além disso, desenham a cidade de Salvador e a famosa saudade da Bahia, inerente a qualquer baiano que decide sair do estado.

Vivendo do Ócio/ Foto: Rafael Flores

O repertório foi composto por músicas do segundo álbum do grupo, “O pensamento é um imã”, lançado recentemente pelo selo independente Deck Disc. Porém, não faltaram antigos hits como “Fora Mônica”, “Meu Precioso” e “Rock Pub Baby”.

O Festival Suíça Bahiana se despede mais uma vez com um saldo positivo para a cidade. O evento une o que vem sendo produzido no interior e nos grandes centros e se configura como a verdadeira cena da música nacional. E ainda desmistifica que a cena alternativa é composta apenas de rock n’roll, agregando ao movimento estilos antes considerados “de gueto”, como o hip hop e o ragga.

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